Considerando dados preliminares de abates de bovinos sob inspeção federal (SIF) no primeiro bimestre, houve aumento de 25,9% na comparação com o início de 2023.
As fêmeas tiveram um salto de 38,1%, enquanto os machos tiveram acréscimo, também relevante, de 18,5%, considerando o acumulado até fevereiro.
Em relação aos preços, entre janeiro e a parcial de março, houve recuo de 4,2% para a carcaça no atacado e de 6,7% para o boi gordo em São Paulo, com referências do Cepea.
A relação entre a carcaça e o boi gordo passou de 104,1% para 106,9% no mesmo intervalo. Essa relação indica que a venda da carcaça equivale ao valor do boi gordo mais 6,9%. Isso não indica necessariamente lucro ou prejuízo, porque não considera outros itens de custo ou venda dos cortes, mas mostra que o “espaço” para o resultado da indústria melhorou, considerando a venda de carcaças no mercado interno.
Nesta análise, o foco não é a margem em si, mas o movimento de queda maior para o boi gordo, frente aos preços de venda no atacado e, destes, em relação ao varejo.
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