O semestre terminou, e 2023 confirmou-se como mais um ano de aumento na oferta de fêmeas destinadas ao abate.
Nos primeiros três meses do ano, os abates de bovinos aumentaram 4,8% em comparação com o mesmo período de 2022. De acordo com o IBGE, foram abatidas 7,3 milhões de cabeças, em comparação com 7,0 milhões no ano anterior.
Esse aumento na oferta está relacionado à redução da rentabilidade da cria desde 2022, o que tem levado os criadores a optarem pelo desinvestimento e pelo abate de vacas e novilhas.
Considerando os dados preliminares do MAPA para o abate de bovinos sob inspeção federal até maio, houve um aumento de 8,1% em relação ao mesmo período de 2022.
A oferta de boiadas está maior, o que tem pressionado as cotações e, em fevereiro, ainda tivemos a suspensão de vendas à China por um mês, em decorrência do caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina no Pará.
Leia mais: https://portaldbo.com.br/boi-gordo-metade-do-ano-ja-foi-o-que-esperar-para-o-segundo-semestre/