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O médico-veterinário Hyberville Neto, consultor e diretor da HN AGRO, aponta considerações sobre o comercialização de bovinos para este ano
O médico-veterinário Hyberville Neto, consultor e diretor da HN AGRO, analisou o mercado do boi gordo para este ano de 2024 e apontou alguns pontos que devem definir a comercialização de animais ao longo dos próximos 12 meses.
No primeiro ponto, ele destacou a oferta de fêmeas no primeiro semestre. “A época é conhecida por gado oriundo de pastagens e maior participação de fêmeas, com o descarte ocorrido após a estação de monta”, lembrou.
Em relação às pastagens, Hyberville Neto pontuou que temos uma situação de chuvas historicamente ruins na maior parte do Brasil Central, Norte e Nordeste. “Isso é efeito do fenômeno conhecido como El Niño, que tem sido manchete recorrentemente”, destacou.
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Nos últimos anos, temos observado diferenciais de base alongados para o boi gordo em regiões como Mato Grosso, Tocantins, Pará e Rondônia. Variações de diferencial de base afetam a efetividade do hedge e essa possibilidade tem que ser considerada no planejamento. É o chamado risco de base.
Um alongamento de diferencial não será coberto pela posição vendida ou pelo resultado de uma put. O resultado financeiro do hedge protegerá contra a oscilação na base, em São Paulo, no caso do boi. Se na região onde ocorre a venda física o mercado cair mais, a diferença será uma queda na receita, frente ao projetado (travado).
O oposto também ocorre, algumas vezes, a queda em determinada região é menor que a observada em São Paulo, o que beneficia a trava, que terá um ganho além da desvalorização das arrobas no pasto.
Em 2021, com a suspensão das vendas à China, pelo peso das exportações de carne no estado, as cotações do boi gordo caíram mais em São Paulo que em outras regiões. Praças como Cuiabá-MT tiveram diferenciais praticamente zerados.
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https://br.investing.com/analysis/os-abates-de-femeas-e-o-diferencial-de-base-200461648: Investing Brasil | Os abates de fêmeas e o diferencial de base
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